O Dia Mundial de Combate à AIDS, celebrado em 1º de dezembro, ressalta os desafios contínuos no Brasil relacionados à prevenção e ao estigma do HIV. Desde a descoberta do vírus da imunodeficiência humana, mais de um milhão de brasileiros convivem com a infecção, enquanto a discriminação ainda afeta a vida de pessoas soropositivas, dificultando o acesso a cuidados e suporte emocional.
O país tem implementado campanhas de conscientização e disponibilizado tratamentos gratuitos, como antirretrovirais e Profilaxia Pré-Exposição (PREP). Apesar dos avanços, a resistência social e a desinformação persistem, perpetuando preconceitos que isolam os afetados. A importância do suporte emocional é vital, pois pessoas vivendo com HIV enfrentam riscos elevados de problemas de saúde mental, incluindo suicídio.
Com metas globais estabelecidas pela UNIAIDS para 2030, o Brasil busca aumentar o diagnóstico e tratamento da doença. A campanha de dezembro inclui a distribuição de testes rápidos e preservativos, além de promover a educação sobre o HIV. Superar o estigma e garantir acesso a cuidados adequados são passos cruciais para transformar a AIDS de um problema de saúde pública em uma condição gerenciável.

