O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, enfrenta um cenário desafiador na tramitação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2026, mesmo com uma base sólida na Comissão Mista. Composta por 23 vereadores, a comissão apresenta uma complexidade adicional devido à presença de independentes e de opositores, que podem alterar o rumo das votações. Mabel precisa navegar por essa dinâmica para garantir a aprovação das propostas orçamentárias essenciais para a capital goiana.
Atualmente, a base governista conta com 13 parlamentares na Comissão Mista, mas a relação com os independentes é volátil. Alguns vereadores afirmam seu apoio ao prefeito, enquanto outros expressam críticas e uma postura mais autônoma. Essa diversidade de posicionamentos pode impactar diretamente a aprovação das emendas e propostas que moldarão o orçamento da cidade, refletindo as tensões políticas em curso.
A situação é ainda mais complicada pela oposição explícita de alguns vereadores, cujas discordâncias vão além de assuntos pontuais. A liderança do vereador Cabo Senna e do relator da LDO, que já tiveram embates com Mabel, levanta questões sobre a eficácia da base governista na Comissão Mista. Assim, o resultado das votações pode não apenas impactar o orçamento, mas também determinar a estabilidade política do prefeito na Câmara Municipal.


