Em uma reunião emergencial do PL, realizada na última segunda-feira, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro provocou reações ao afirmar que ora tanto por seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, quanto pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. O encontro, convocado por Valdemar Costa Neto, visava discutir o futuro do partido diante da recente prisão do ex-mandatário, que está sob custódia desde o último sábado.
A declaração de Michelle gerou uma rápida reprimenda de um parlamentar do PL, que questionou sarcasticamente suas intenções ao orar por Moraes, referindo-se às preces como algo negativo. Em resposta, a ex-primeira-dama defendeu a importância do perdão, afirmando que é um mandamento divino. Essa troca de palavras ilustra as divisões e tensões dentro do partido em um momento de crise.
As consequências da reunião se intensificaram no dia seguinte, quando o STF confirmou a condenação de Jair Bolsonaro em um caso relacionado a uma tentativa de golpe de Estado. Com uma pena de 27 anos, o ex-presidente está agora cumprindo sua sentença na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, o que levanta questões sobre o futuro político do PL e as alianças dentro do partido em tempos tão conturbados.