A crescente adoção de inteligência artificial no setor de saúde dos Estados Unidos tem gerado preocupações sobre a qualidade do atendimento. Durante uma consulta médica, uma paciente idosa, que lida com múltiplos problemas de saúde, teve sua conversa transcrita em tempo real por um sistema de IA. O médico, após a captura dos dados, se voltou para a tela ao invés de se concentrar na paciente, levantando questões sobre a interação humana na medicina.
Essa prática, que visa aumentar a eficiência no atendimento, pode comprometer a empatia e a atenção que os médicos oferecem aos seus pacientes. O uso de sistemas de IA para transcrição e sugestões diagnósticas, embora inovador, apresenta riscos ao desumanizar o cuidado médico. A situação ressalta a necessidade de um equilíbrio entre tecnologia e a experiência humana no cuidado à saúde, especialmente para pacientes vulneráveis.
A implementação de assistentes de IA no atendimento médico traz à tona um debate crucial sobre o futuro da medicina. À medida que a tecnologia avança, é fundamental garantir que o cuidado ao paciente permaneça no centro do processo. A discussão sobre a ética e a eficácia dessas ferramentas deve ser priorizada para evitar que a saúde se torne um serviço puramente automatizado.


