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Defesa de Bolsonaro argumenta que confusão mental não foi tentativa de fuga

Bruno de Oliveira
Tempo: 1 min.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou uma argumentação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao episódio da tornozeleira eletrônica. Os advogados afirmaram que Bolsonaro não removeu o equipamento, mas sim enfrentou um quadro de confusão mental, possivelmente causado pela interação de medicamentos prescritos. O advogado destacou que a situação não configura uma tentativa de fuga, mas um comportamento decorrente de fatores de saúde e estresse.

O ministro Alexandre de Moraes havia determinado a prisão preventiva de Bolsonaro, citando riscos de fuga. Em resposta, a defesa pediu a reconsideração dessa decisão, solicitando uma análise de um pedido de prisão domiciliar humanitária. Além disso, foram mencionados boletins médicos que indicam a necessidade de acompanhamento da saúde do ex-presidente, que teria apresentado alucinações relacionadas ao uso de medicamentos.

Os médicos que acompanham Bolsonaro informaram que ele estava estável durante uma visita recente e que ajustes na medicação foram realizados. A defesa espera que as justificativas apresentadas possam levar à alteração da medida cautelar imposta. O desdobramento desse caso pode impactar não apenas a situação legal de Bolsonaro, mas também a percepção pública sobre sua condição de saúde e as consequências de suas ações.

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