A proposta de um imposto sobre grandes fortunas (IGF) tem sido amplamente debatida, atraindo a atenção de partidos políticos e especialistas. Roberto Campos Neto, em sua coluna na Folha de S.Paulo, destacou os impactos negativos dessa medida, que pode desestimular a criação de riqueza e investimento no país. Ele argumenta que a implementação deste imposto pode, na verdade, prejudicar a economia nacional de forma significativa.
Os exemplos internacionais de países que implementaram o IGF mostram que a tributação excessiva pode levar à migração de contribuintes e à diminuição da formação de capital. Campos Neto menciona a experiência de diversas nações que abandonaram ou estão reavaliando a manutenção desse imposto, o que levanta questões sobre sua viabilidade no Brasil. A relação entre taxação e crescimento econômico é complexa, e a análise crítica é fundamental neste contexto.
Com a expectativa de que o Congresso brasileiro discuta a regulamentação do IGF, a literatura e as evidências apresentadas por especialistas são cruciais para informar a decisão. A experiência de outros países pode servir como um alerta sobre os riscos associados à tributação de grandes fortunas. Assim, a discussão se torna não apenas uma questão de política fiscal, mas também de estratégia econômica para o futuro do Brasil.

