O CEO da Azul, John Peter Rodgerson, e o CFO, Alexandre Wagner Malfitani, estão sob investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) após a divulgação de projeções financeiras em uma entrevista. A declaração foi feita em agosto do ano passado, onde Rodgerson apresentou estimativas de receita de R$ 20 bilhões para 2024 e um adicional de R$ 1 bilhão em 2025, informações que levantaram preocupações sobre a conformidade regulatória da empresa.
O processo da CVM ocorre em um contexto delicado, já que a Azul solicitou recuperação judicial nos Estados Unidos poucos meses após a entrevista. A empresa afirmou estar ciente do processo administrativo iniciado em outubro de 2025 e reiterou seu compromisso com a legislação vigente e a transparência. A situação destaca a importância da comunicação empresarial e a necessidade de cuidados ao compartilhar informações financeiras com o público.
As implicações dessa investigação podem ser significativas, tanto para a reputação dos executivos quanto para a própria Azul. A CVM busca garantir que as empresas cumpram as normas de divulgação de informações, e as ações dos executivos podem refletir em futuras políticas de comunicação na indústria. A continuidade do caso será monitorada de perto tanto por investidores quanto por reguladores do mercado financeiro.