O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que a reforma da Praça dos Três Poderes, em Brasília, custará R$ 34,7 milhões, um aumento de 57% em relação à estimativa inicial de R$ 22 milhões. Essa decisão foi tomada após críticas da primeira-dama, que ressaltou a deterioração do espaço, e a obra está programada para começar em novembro de 2024.
A revitalização será financiada por meio da Lei Rouanet, com recursos da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) justificou o aumento de custos pela inclusão de um projeto cultural e ajustes na administração da obra. O espaço, que já foi palco de eventos significativos, como os ataques de 8 de janeiro de 2023, demanda uma recuperação completa, incluindo restauro de artes e melhoria de acessibilidade.
Com a reforma, espera-se que a Praça dos Três Poderes volte a ser um símbolo da democracia brasileira, com espaços de convivência, segurança e modernização. A ministra da Cultura destacou a importância do restauro para a memória e a construção do futuro do país. O Iphan reiterou que a preservação do patrimônio histórico é fundamental e que a obra irá contribuir para devolver à população um espaço que representa a inclusão e a liberdade.

