A cultura dos sound systems, que começou na Jamaica nos anos 1950, ganhou força nos espaços artísticos do Reino Unido. Na exposição ‘House of Music’, do artista Peter Doig, os visitantes se deparam com dois sistemas de som, incluindo um vintage da Western Electric e outro de sua própria coleção. Essa experiência sonora é uma imersão na conexão entre arte e música, refletindo a evolução dessa cultura ao longo do tempo.
O sistema Western Electric, utilizado em cinemas nas décadas de 1920 e 1930, e os alto-falantes Klangfilm Euronor de Doig, adquiridos de Florian Schneider, da banda Kraftwerk, exemplificam a rica história dos sound systems. A pintura ‘Maracas’ de Doig apresenta imponentes pilhas de alto-falantes, destacando a importância da música na sua obra. Essa prática não só enriquece a experiência do espectador, mas também posiciona a cultura dos sound systems como uma força criativa no cenário artístico contemporâneo.
O impacto da cultura dos sound systems na arte e na moda no Reino Unido sugere uma transformação contínua na forma como a música é percebida e integrada nas experiências estéticas. À medida que mais artistas adotam essa abordagem, podemos esperar uma explosão de inovações que desafiam as fronteiras entre diferentes formas de expressão. Este fenômeno não apenas celebra a herança cultural jamaicana, mas também reafirma a relevância da música na arte contemporânea.

