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Críticas destacam falhas na adaptação teatral de ‘The Hunger Games’

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

A tão aguardada adaptação teatral de ‘The Hunger Games’, com base no romance de Suzanne Collins, estreou em um teatro especialmente projetado em Canary Wharf, Londres. A produção, que conta com a direção de Matthew Dunster e o texto de Conor McPherson, apresenta uma estética que remete à América da Grande Depressão, mas, surpreendentemente, não consegue construir a tensão necessária para a narrativa. A protagonista, interpretada por Mia Carragher, apresenta uma performance enérgica, mas a exigência de narrar a história enquanto corre pelo palco se mostra um desafio significativo.

O cenário deslumbrante e a coreografia dinâmica, no entanto, não compensam as falhas na escrita e na direção. A produção parece não criticar adequadamente os temas perturbadores da história, que envolve crianças lutando até a morte em um espetáculo televisivo. A falta de conexão emocional e de caracterização dos tributos deixa a audiência questionando a moralidade do que está sendo apresentado, criando uma desconexão entre o público e a narrativa.

Embora a energia e a resistência dos atores sejam notáveis, a escolha de um ator conhecido para o papel de Presidente Snow através de gravações prévias pode criar uma experiência confusa para o público. ‘The Hunger Games: On Stage’ está em cartaz no Troubadour Canary Wharf até outubro de 2026, e as críticas levantam a questão se a produção conseguirá se reimaginar antes do fim de sua temporada.

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