O Banco Master atravessa uma crise sem precedentes no mercado financeiro brasileiro, marcada pela prisão de seu controlador, Daniel Vorcaro, logo após o anúncio da compra da instituição por um consórcio. A situação se agravou com a liquidação extrajudicial determinada pelo Banco Central, que também suspendeu as emissões de CDBs e tornou indisponíveis os bens dos controladores. Essa sequência de eventos destaca os problemas financeiros e regulatórios que afetam a instituição.
Desde 2024, o Banco Master adotou estratégias de captação agressivas, oferecendo CDBs com rentabilidade elevada, o que chamou a atenção do Banco Central. A crise se intensificou após a tentativa de venda ao Banco de Brasília ser vetada pela autarquia, resultando em disputas políticas acirradas. Além disso, a Polícia Federal investiga possíveis crimes financeiros relacionados à gestão do banco, elevando as tensões no setor.
As implicações da crise do Banco Master são significativas, não apenas para a instituição, mas também para o sistema financeiro como um todo. Especialistas alertam que a situação pode expor fragilidades entre bancos médios e reforçar a necessidade de uma supervisão mais rigorosa. Este episódio pode também afetar a confiança do mercado e a capacidade do Fundo Garantidor de Créditos em absorver eventuais prejuízos, gerando um debate sobre a transparência e governança no setor.