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Crise climática afeta usinas hidrelétricas e energia no Brasil

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

A crise climática tem impactado severamente as usinas hidrelétricas no Brasil, especialmente a de Tucuruí, localizada na Amazônia. Essa usina, concluída há cerca de 40 anos, enfrenta uma redução na produção devido a secas prolongadas e chuvas excessivas, que afetam sua capacidade de geração. No último ano, a produção hidrelétrica no país caiu 3%, representando menos da metade da capacidade total, o que levanta preocupações sobre a segurança energética.

Além dos desafios climáticos, a hidrelétrica de Tucuruí, uma das maiores do mundo, está passando por um projeto de modernização que visa aumentar sua eficiência e prolongar sua vida útil. A Axia Energia, responsável pela usina, investe US$ 270 milhões para atualizar equipamentos e adaptar a operação às novas condições climáticas. Enquanto isso, o Brasil busca diversificar sua matriz energética, ampliando o uso de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, que já fornecem uma parte significativa da eletricidade nacional.

As implicações dessa situação são profundas, pois a dependência de uma única fonte de energia torna o país vulnerável a flutuações climáticas. Com eventos extremos se tornando mais frequentes, a necessidade de uma abordagem equilibrada e sustentável para a geração de energia se torna cada vez mais urgente. A conferência climática anual da ONU, que ocorrerá em Belém, deverá abordar esses desafios, destacando a urgência de ações para garantir um futuro energético seguro e sustentável para o Brasil.

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