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Cresce o número de mulheres no Reino Unido que congelam óvulos para maternidade

Amanda Rocha
Tempo: 2 min.

Um crescente número de mulheres no Reino Unido tem optado por congelar seus óvulos como uma forma de preservar sua fertilidade. De acordo com a Human Fertilisation and Embryology Authority (HFEA), houve um aumento de 170% nos ciclos de congelamento de óvulos entre 2019 e 2023, o que reflete uma mudança nas prioridades e opções de maternidade. A tecnologia de congelamento existe desde os anos 80, mas se tornou mais acessível com a introdução da vitrificação na década de 2000.

Celebridades como Florence Pugh e Michaela Coel têm compartilhado suas experiências sobre o congelamento de óvulos, contribuindo para a normalização da conversa em torno do assunto. Além disso, empresas como Meta, Spotify e Goldman Sachs passaram a subsidiar esses procedimentos para suas funcionárias, o que demonstra um reconhecimento das necessidades de equilíbrio entre carreira e maternidade. Essa mudança cultural está incentivando mais mulheres a considerar o congelamento como uma opção viável.

As implicações desse aumento nas taxas de congelamento de óvulos vão além da decisão individual. Isso pode impactar as políticas de saúde reprodutiva e a forma como a sociedade vê a maternidade em relação à carreira. À medida que mais mulheres buscam essa alternativa, é provável que haja uma maior demanda por informações e suporte sobre os custos e as chances de sucesso associados ao congelamento de óvulos.

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