O setor de inteligência artificial (IA) tem atraído um entusiasmo sem precedentes nos mercados financeiros, com empresas como Nvidia e Microsoft registrando valorizações significativas. Este crescimento acende debates sobre a possibilidade de uma bolha, semelhante à bolha da internet no final dos anos 1990. Enquanto investidores apostam em um futuro promissor, muitos questionam a sustentabilidade dessa valorização.
Relatórios indicam que as despesas de capital em IA cresceram de forma acentuada, refletindo um aumento de 89% em relação ao ano anterior. Apesar do otimismo, pesquisas mostram que uma parcela considerável de investidores acredita estar em uma bolha. Especialistas como Julien Garran e Jamie Dimon alertam para os riscos associados a uma correção brusca, dada a disparidade entre avaliação de mercado e fundamentos reais das empresas.
Analistas, no entanto, divergem sobre a natureza do movimento atual, alguns afirmando que os investimentos podem estar mais alinhados a um superciclo do que a uma bolha. A comparação com bolhas passadas é complexa, com fatores como a robustez das empresas de tecnologia influenciando as expectativas de crescimento. A vigilância contínua sobre os fundamentos e a utilidade das tecnologias emergentes se torna essencial para evitar surpresas negativas no futuro.

