A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do INSS aprovou, no dia 13 de novembro de 2025, a convocação e quebras de sigilo do deputado estadual do Maranhão Edson Araújo, que é alvo de uma operação da Polícia Federal. Além dele, foram solicitadas prisões de outras duas pessoas, em um contexto que envolve acusações de corrupção e desvio de recursos. O presidente da CPI, senador Carlos Viana, afirmou que a investigação começará a ter um foco mais político, com a votação de pedidos mais polêmicos.
O deputado Araújo foi acusado pelo vice-presidente da CPI de ter se beneficiado de um esquema que envolvia descontos indevidos em contribuições de pescadores. Durante a sessão, ele e o deputado Duarte Júnior trocaram acusações e ameaças, o que resultou na autorização de escolta para Araújo e sua família. A CPI também está investigando outras entidades e indivíduos que podem estar ligados ao esquema de corrupção em análise.
Com um total de 79 requerimentos aprovados, a CPI delineia um cenário que pode trazer à tona novos escândalos políticos e financeiros. As investigações têm potencial para afetar milhares de beneficiários do INSS, devido a mudanças nas regras de ressarcimento que foram consideradas prejudiciais. O próximo passo será a análise dos desdobramentos das prisões e das quebras de sigilo autorizadas pela comissão, o que pode repercutir amplamente na política local e nacional.

