Na quinta-feira, 13 de novembro de 2025, a CPI do INSS aprovou a quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático do deputado estadual do Maranhão, Edson Araújo (PSB), que é alvo de uma operação da Polícia Federal. Além disso, o colegiado também autorizou o pedido de prisão de outras duas pessoas envolvidas no caso. As ações foram impulsionadas por denúncias feitas durante a sessão, onde o deputado Duarte Júnior acusou Araújo de se beneficiar de um esquema de desvios de recursos relacionados a pescadores.
O presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), anunciou que a partir da próxima semana a comissão começará a investigar aspectos políticos, deixando de lado os requerimentos consensuais. A mudança de foco pode intensificar as apurações e trazer à tona novos elementos sobre a corrupção envolvendo o INSS. Os membros da comissão também autorizaram a proteção do deputado Duarte após ameaças feitas por Araújo durante o debate.
Essas decisões da CPI podem ter implicações significativas para a política local no Maranhão e para as investigações em curso, que envolvem outros políticos e empresários. A expectativa é que a CPI mantenha a pressão sobre os envolvidos, revelando a extensão do esquema e suas conexões. O caso ressalta a necessidade de vigilância em relação à corrupção nas instituições públicas e promete desdobramentos nos próximos dias.

