Os Correios estão implementando um plano de reestruturação que envolve o fechamento de 700 agências e a demissão de 10 mil funcionários, com o objetivo de reduzir em R$ 2 bilhões os custos anuais com folha salarial. A proposta, liderada pelo presidente Emmanoel Rondon, busca recuperar a saúde financeira da estatal e aumentar a eficiência operacional, incluindo a formação de um fundo imobiliário para otimizar seus ativos e renovar a carteira de serviços prestados ao governo.
O plano também inclui a revisão de áreas com mão de obra ociosa e a avaliação da rentabilidade das unidades. Embora a reestruturação busque cortar despesas, a atual administração reconhece que apenas isso não será suficiente para solucionar os problemas financeiros da empresa, sendo necessário também aumentar a receita por meio da diversificação de serviços e parcerias estratégicas.
Além das demissões, os Correios pretendem explorar novos nichos de mercado e melhorar a logística para atender demandas específicas, como o transporte de medicamentos. A direção da empresa está focada em criar um ecossistema de negócios que inclua parcerias com o setor privado, visando garantir a sustentabilidade financeira e a competitividade no mercado em constante evolução.


