O Corinthians protocolou um pedido na Justiça para estender em 180 dias a suspensão das ações e execuções contra o clube no Regime Centralizado de Execuções (RCE) em São Paulo. O prazo inicial, que expira no dia 7 de novembro, foi concedido para que a diretoria pudesse apresentar um plano viável para o pagamento de R$ 190 milhões em dívidas. O clube argumenta que a prorrogação é necessária devido à complexidade do processo de negociação com os credores.
Na petição apresentada à 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, a diretoria do Corinthians, representada por seus advogados, enfatiza que está fazendo todos os esforços para alcançar um acordo. No entanto, a situação é complicada, envolvendo múltiplas partes, e isso tem gerado atrasos significativos. Além disso, o clube alega que não houve negligência de sua parte, mas sim desafios inerentes ao processo de reestruturação financeira.
Os credores, por outro lado, argumentam que o atraso não se deve apenas à burocracia judicial, mas também ao não cumprimento de exigências por parte do Corinthians. Eles pedem uma análise rápida das impugnações e a retomada das execuções individuais, caso a Justiça não acate o pedido de prorrogação. A situação permanece tensa, com a possibilidade de que o Corinthians possa precisar considerar um pedido de Recuperação Judicial se as negociações não avançarem.


