O Corinthians se deparou com uma grave falta de uniformes, levando o time a utilizar seu segundo conjunto em um jogo contra o Fluminense no dia 13 de setembro. A auditoria interna revelou que a gestão inadequada do estoque de materiais esportivos permitiu desvios e vendas irregulares de camisas da Nike, comprometendo a imagem e a operação do clube. A situação se tornou ainda mais crítica, uma vez que a equipe não tinha a quantidade necessária de camisas brancas para a partida, resultando em contato emergencial com o Fluminense para que ambos jogassem com seus segundos uniformes.
O relatório da auditoria, solicitado pelo presidente do clube, expôs a falta de planejamento e controle na gestão de materiais, destacando um pedido excessivo de 20 mil itens feito no início do ano, que contrasta com a escassez atual. Além disso, foram relatados desvios de camisas que envolvem a retirada irregular de itens sob responsabilidade do vice-presidente, gerando desconfiança e exigindo uma investigação mais aprofundada. Esse cenário foi agravado pela denúncia de vendas ilegais de uniformes, que levanta preocupações sobre a integridade administrativa do clube.
As implicações do relatório são significativas, com o Ministério Público de São Paulo já envolvido na investigação do caso. A situação não apenas afeta a operação diária do Corinthians, mas também pode resultar em consequências legais para os envolvidos, incluindo o vice-presidente acusado de administrar de forma inadequada os materiais. Com a entrega do relatório à Comissão de Justiça, o clube agora enfrenta um momento de reavaliação e possíveis mudanças em sua gestão interna.


