O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, surpreendendo o mercado que esperava indícios de cortes. Essa decisão, anunciada em 5 de novembro de 2025, levou a uma expectativa de ‘ressaca’ nos mercados financeiros, especialmente após uma alta significativa do Ibovespa, que superou 153 mil pontos na semana anterior.
Analistas destacam que o comunicado do banco central apresentou um tom mais rígido, indicando que a manutenção da taxa deve se prolongar para alcançar a meta de inflação de 3%. A ausência de sinais de cortes futuros gera tensões, já que a economia brasileira enfrenta desafios significativos, incluindo a pressão sobre as contas públicas em um ano eleitoral.
As implicações dessa postura do Copom são amplas, afetando não apenas o mercado financeiro, mas também a política econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa de uma possível flexibilização monetária em 2026, conforme mencionado por especialistas, pode ser limitada pela política fiscal e incertezas globais, criando um cenário desafiador para a recuperação econômica.

