Copa de 2026: expansão traz desafios e oportunidades para o futebol

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

A Copa do Mundo de 2026, marcada para ocorrer entre 11 de junho e 19 de julho nos Estados Unidos, México e Canadá, contará com 48 seleções, um aumento significativo em relação às 32 equipes anteriores. A decisão, promovida pela Fifa, busca tornar o torneio mais inclusivo, mas levanta questões sobre a qualidade das partidas e a participação de nações menos tradicionais no esporte.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, destacou que essa será a ‘Copa mais inclusiva de todos os tempos’, permitindo que países com pouca história no futebol tenham a chance de competir. Entretanto, a classificação já gerou polêmica, com nações menores como Cabo Verde e Haiti garantidas, enquanto seleções tradicionais como Itália e Turquia ainda lutam por uma vaga. Essa mudança no formato também promete um aumento na receita, com projeções que superam os 60 bilhões de dólares, refletindo a interseção entre esportes e negócios.

As celebrações nas nações menores, como Curaçao e Cabo Verde, contrastam com as críticas sobre a qualidade competitiva do torneio. Enquanto alguns veem a ampliação como uma oportunidade, outros, como o treinador Carlo Gattuso, expressam preocupações sobre a discrepância nas qualificações entre diferentes continentes. A Copa de 2026, portanto, não apenas representa um marco no futebol mundial, mas também um campo fértil para debates sobre a justiça e a competitividade no esporte.

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