Nesta quinta-feira (6), líderes de diversas nações se encontram em Belém, na Amazônia, para a conferência COP30, que visa avançar nas negociações sobre mudanças climáticas. A ausência dos líderes das quatro maiores economias poluidoras do mundo, incluindo China, Estados Unidos, Índia e Rússia, suscita dúvidas sobre a efetividade das discussões em prol de medidas concretas e eficazes.
A conferência, que marca três décadas de negociações climáticas, ocorre em um contexto de crescente apreensão sobre a capacidade de cooperação multilateral. Os países têm apresentado reduções nas emissões, mas não são suficientes para evitar um aquecimento global significativo, segundo especialistas. A participação do secretário-geral da ONU, António Guterres, e de 53 chefes de Estado indica a relevância do evento, apesar das ausências notáveis.
Com a falta de representantes dos EUA, especialistas sugerem que isso pode abrir espaço para um diálogo mais equitativo entre as nações, permitindo que países menores tenham voz ativa nas discussões. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, planeja realizar reuniões bilaterais com líderes de diferentes países, buscando fortalecer a cooperação em um momento crítico para o futuro do planeta e do multilateralismo.

