A COP30, que ocorre em Belém, Brasil, começou com segurança reforçada após protestos na Zona Azul, onde manifestantes invadiram o local e feriram dois seguranças. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da conferência, descreveu o incidente como parte da dinâmica de um país democrático, embora tenha reconhecido excessos. Apesar do tumulto, as negociações climáticas prosseguem em um ritmo inesperadamente construtivo, surpreendendo diplomatas presentes.
Os protestos, realizados durante a Marcha Global por Saúde e Clima, uniram cerca de 3.000 pessoas e criticaram a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Os líderes indígenas que participaram do ato afirmaram que a invasão não foi planejada e criticaram a postura do governo em relação aos povos originários. Além disso, a adaptação climática, uma prioridade para o Brasil, permanece estagnada, evidenciando a complexidade das discussões em curso.
As consultas presidenciais avançam com novos temas sendo debatidos, mas a tensão entre países desenvolvidos e em desenvolvimento persiste. O Brasil busca estabelecer um legado na conferência com a aprovação da Meta Global de Adaptação. A COP30, que se estende até 21 de novembro, promete desdobramentos significativos nas negociações climáticas e na definição de compromissos internacionais.


