Líderes de diversas nações se reúnem hoje em Belém, na Amazônia, para a COP30, conferência anual da ONU sobre mudanças climáticas. A reunião ocorre em um contexto de crescente incerteza, uma vez que quatro das cinco principais economias poluidoras – China, Estados Unidos, Índia e Rússia – estarão ausentes. Apenas o representante da União Europeia marcará presença, o que levanta dúvidas sobre a viabilidade de um consenso global.
A COP30 marca três décadas de negociações climáticas, mas os avanços em reduzir as emissões são considerados insuficientes para evitar um aquecimento global extremo. Líderes de 53 países têm a oportunidade de discutir estratégias e acordos, mesmo diante da ausência de algumas potências. O secretário-geral da ONU, António Guterres, também está entre os participantes, enfatizando a importância do evento.
Embora a falta de representantes dos Estados Unidos possa sugerir um desafio, especialistas acreditam que isso pode abrir espaço para uma discussão mais equilibrada e multilateral. O presidente brasileiro planeja encontros bilaterais com líderes europeus e asiáticos, buscando fortalecer a colaboração em questões climáticas. A COP30, portanto, pode representar uma oportunidade única para redefinir as dinâmicas de cooperação global em um momento crítico para o meio ambiente.