Na última semana da COP30, que ocorre em Belém, as negociações sobre financiamento para o combate às mudanças climáticas revelam divergências acentuadas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Enquanto as nações ricas exigem metas mais rigorosas para enfrentar o aquecimento global, os países emergentes argumentam que só podem avançar se receberem mais investimentos para cumprir essas exigências.
O vice-presidente do Brasil, durante sua intervenção, enfatizou a necessidade de aumentar os recursos destinados ao financiamento climático, destacando que o tempo para promessas já passou. Além disso, a presidente da Assembleia Geral da ONU reforçou que, embora haja capital disponível, ele precisa ser redirecionado de forma eficaz. Até o momento, apenas 23% do financiamento anual necessário para a próxima década foi assegurado, o que representa um desafio significativo para as negociações em andamento.
Com mais de 150 ministros participando ativamente do evento, a última semana da COP30 está repleta de tentativas para destravar as discussões e avançar nas pautas críticas. A expectativa é que a presença do presidente Lula, prevista para esta quarta-feira, traga um peso político essencial para acelerar os acordos, especialmente em relação ao compromisso com a transição energética e a redução do uso de combustíveis fósseis.


