Diplomatas brasileiros estão empenhados em garantir que as negociações da COP30 avancem, especialmente em relação à Meta Global de Adaptação. Este compromisso, estabelecido no Acordo de Paris em 2015, busca aprimorar a resiliência e a capacidade de adaptação frente às mudanças climáticas. A discussão atual gira em torno da definição de 100 indicadores que são essenciais para o financiamento de ações concretas.
No contexto das negociações, o Grupo Africano, representando 54 países, propõe adiar a decisão sobre os indicadores para 2027, o que preocupa observadores e países participantes. A embaixadora Liliam Chagas, do Ministério das Relações Exteriores, ressaltou a importância de concluir este trabalho técnico dentro do prazo, enfatizando que o adiamento não é uma opção viável. A sociedade civil também expressa preocupações quanto à urgência de se estabelecer a meta, afirmando que adiar a decisão desvaloriza a importância da adaptação climática.
Com uma agenda de negociações aprovada rapidamente, a COP30 demonstra um ritmo diferente em relação a edições anteriores. As partes envolvidas agora buscam soluções criativas para resolver questões em aberto, enfatizando a necessidade de um consenso coletivo. O desfecho dessas negociações será fundamental para determinar a eficácia das ações climáticas globais e a resiliência dos países frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas.