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COP30 enfrenta impasse e frustração nas negociações climáticas

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, se posiciona em meio a um clima de frustração nas negociações climáticas, após a divulgação do “Pacote de Belém” que não atendeu às expectativas. Na manhã desta sexta-feira (21), Lago declarou a necessidade de um acordo, reconhecendo que as prioridades do Brasil não foram totalmente incorporadas ao texto. A ausência de propostas concretas para a redução do uso de combustíveis fósseis reacendeu críticas entre os países participantes.

As delegações, incluindo representantes de nações como Colômbia, França, Reino Unido e Alemanha, expressaram insatisfação com o documento, que carece de um “mapa do caminho” para a transição energética. O Observatório do Clima e organizações como o Greenpeace condenaram o pacote como desequilibrado e insuficiente, enquanto cientistas alertaram sobre a gravidade da situação. As críticas refletem a pressão crescente por um compromisso robusto e efetivo na luta contra as mudanças climáticas.

Com a conferência se aproximando de um ponto decisivo, Lago convocou os países para um diálogo construtivo, enfatizando a importância de evitar divisões e buscar um consenso. O futuro da COP30 depende da capacidade do Brasil em restabelecer um equilíbrio político que permita avançar nas negociações. A próxima sessão será crucial para reintroduzir temas rejeitados e ajustar o rumo das discussões, com o tempo se esgotando para alcançar um acordo significativo.

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