O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou em seus discursos que a conferência da ONU sobre mudanças climáticas, realizada recentemente em Belém, Pará, foi marcada como a “COP da verdade”. Apesar dessa afirmação otimista, analistas acreditam que o evento não deve trazer um aumento significativo nos votos para o presidente nas próximas eleições. O cenário é de um consenso que, embora tenha sido alcançado, não atendeu às expectativas de diversas organizações ambientais.
Durante a conferência, Lula enfatizou a importância da verdade nas discussões climáticas, mas a resposta de grupos ambientais foi uma de decepção, já que as promessas feitas não se traduziram em compromissos concretos. Essa frustração levanta questões sobre a efetividade das políticas ambientais do governo e sua capacidade de mobilização em torno de questões climáticas. Com a COP30, o desafio permanece: como transformar promessas em ações efetivas.
O desdobramento dessas discussões na esfera política pode impactar diretamente o cenário eleitoral brasileiro, especialmente se a insatisfação das organizações ambientais persistir. A falta de um consenso robusto pode afetar a imagem do governo e seu comprometimento com a agenda ambiental. Assim, as próximas etapas na política ambiental de Lula serão cruciais para definir não apenas seu legado, mas também sua viabilidade política futura.

