Durante a COP30, em Belém, líderes globais debatem a crise climática enquanto o evento é alimentado por geradores a diesel, emitindo grandes quantidades de poluição. Embora o edital tenha previsto o uso de combustível 100% renovável, questões logísticas e de segurança levaram ao uso de Diesel S10, o que gerou um contraste irônico entre as discussões sobre sustentabilidade e a realidade do evento.
A quantidade de geradores, somando 160, e o uso contínuo de ar condicionado levantam preocupações sobre a emissão de carbono no coração da Amazônia, uma região crítica para a preservação ambiental. Ambientalistas criticam a situação como vergonhosa, especialmente em um país que já conseguiu realizar eventos com energia majoritariamente limpa, como a Olimpíada do Rio e a Copa do Mundo.
As evidências de manejo inadequado de resíduos e a presença de lixo nos arredores da conferência intensificam as críticas à organização do evento. O paradoxo entre a realização da COP30 em uma floresta tropical e as práticas insustentáveis observadas no local reforçam a urgência de um compromisso real com a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente.

