A COP30, a Conferência das Partes sobre mudanças climáticas, será realizada em Belém do Pará de 10 a 21 de novembro, reunindo líderes internacionais em um momento crítico para discutir a ação climática global. Apesar dos esforços ao longo de 30 anos, as emissões de gases de efeito estufa aumentaram em um terço desde a primeira cúpula, e as temperaturas globais estão projetadas para ultrapassar os limites seguros estabelecidos por cientistas.
O evento ocorre em um contexto alarmante, onde dados recentes mostram que, embora tenham ocorrido avanços em tecnologias limpas, como energia solar e veículos elétricos, o consumo de combustíveis fósseis continua a crescer. Líderes da cúpula, como Simon Stiell, da UNFCCC, ressaltam que mais ações são urgentes para evitar desastres climáticos. A avaliação sobre a eficácia das negociações é uma questão central, levantando debates sobre se a diplomacia climática está realmente funcionando.
As implicações da COP30 são vastas e podem definir o futuro das políticas climáticas globais, especialmente em relação ao cumprimento das metas do Acordo de Paris. Especialistas alertam que, sem ações decisivas, o mundo pode enfrentar um aquecimento de até 5°C, o que seria devastador. O sucesso da cúpula pode depender não apenas das promessas feitas, mas da capacidade de implementação e dos compromissos reais assumidos por cada nação participante.