No dia 17 de novembro de 2025, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução proposta pelos Estados Unidos, que apóia o plano de paz para a Faixa de Gaza elaborado pelo presidente Donald Trump. O resultado, considerado ‘histórico’ por Trump, obteve 13 votos a favor, sendo aprovado graças às abstenções de China e Rússia, que poderiam ter barrado a iniciativa com seu direito de veto.
A resolução autoriza a entrada de uma força internacional de estabilização em Gaza, visando manter o cessar-fogo entre Israel e Hamas, em vigor desde 10 de outubro. Além disso, estabelece a criação de um ‘conselho de paz’ presidido por Trump, que supervisionará a governança da região até 2027, enquanto reformas na Autoridade Nacional Palestina (ANP) são esperadas. No entanto, a proposta enfrenta críticas de grupos radicais, incluindo o Hamas, que a considera uma violação dos direitos palestinos.
A ONU classificou a aprovação como um avanço significativo rumo à consolidação do cessar-fogo, enfatizando a importância de transformar o impulso diplomático em ações concretas. O porta-voz da ONU ressaltou que a solução para o conflito deve sempre considerar a possibilidade de um estado palestino independente, refletindo a complexidade e as tensões persistentes na região.