Conselheiro do Corinthians defende voto do torcedor, mas critica formato proposto

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

Paulo Pedro, conselheiro do Corinthians, expressou apoio ao direito de voto do Fiel Torcedor, mas criticou o formato apresentado na reforma estatutária do clube. Segundo ele, a proposta atual apresenta inseguranças jurídicas que podem resultar em questionamentos legais. Durante uma entrevista, enfatizou que, embora seu grupo já tenha proposto o direito de voto, a implementação atual é insatisfatória sob o ponto de vista jurídico.

Pedro ressaltou que o modelo proposto exige que os torcedores sejam membros do programa Fiel Torcedor por um mínimo de quatro anos, além de arcar com custos que inviabilizam sua participação nas atividades do clube. Ele comparou essa situação a um associado que paga para manter um apartamento, mas não pode usufruir das áreas comuns. Essa limitação, segundo ele, gera um sentimento de exclusão entre os torcedores que sustentam financeiramente o clube.

O conselheiro advertiu que os associados que se sentirem prejudicados poderiam recorrer ao Judiciário para reivindicar seus direitos. Ele também criticou a terminologia utilizada na proposta, considerando que isso poderia criar confusões e problemas legais. A discussão sobre o direito de voto do Fiel Torcedor permanece central na política interna do Corinthians, refletindo a necessidade de um modelo mais inclusivo e transparente para a participação da torcida.

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