O Congresso dos Estados Unidos abriu uma investigação formal após a revelação de que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, ordenou a execução de sobreviventes de um ataque a um barco no Caribe, ocorrido em 2 de setembro. A ordem, que visava eliminar todos os tripulantes, foi exposta por uma reportagem do Washington Post, levantando sérias questões sobre a legalidade das ações militares. A situação se agrava com a pressão crescente sobre o Pentágono para que forneça explicações detalhadas sobre a operação militar.
A operação militar resultou na morte de dois sobreviventes, que foram vistos em imagens de drones agarrados aos destroços da embarcação. Em resposta às críticas, Hegseth defendeu suas ações como legais e eficazes, alegando que os alvos eram traficantes associados a grupos terroristas. Contudo, a recusa do Departamento de Defesa em esclarecer a base jurídica das ações aumentou a irritação entre os legisladores, que agora exigem documentação e explicações mais substanciais sobre a operação.
A investigação do Congresso pode ter implicações significativas para a administração Trump, especialmente em um contexto onde a maioria republicana se alinhava com o governo. A contestação pública dessa ordem é um sinal de distanciamento e pode abrir caminho para um maior escrutínio das políticas de combate ao narcotráfico. À medida que a pressão por transparência aumenta, os desdobramentos dessa investigação serão acompanhados de perto por analistas e opositores políticos.

