No dia 11 de novembro de 2025, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP30) em Belém, Pará, foi palco de um confronto entre seguranças e um grupo de 50 manifestantes. Os ativistas tentaram invadir a Zona Azul, uma área de acesso restrito destinada a autoridades e à imprensa credenciada, gerando uma resposta imediata das forças de segurança. O incidente resultou em ferimentos leves em dois seguranças, conforme relatado pela mídia internacional, incluindo o jornal britânico The Guardian.
Os manifestantes, em sua maioria indígenas e integrantes do coletivo Juntos, buscavam reivindicar a participação de povos originários nas discussões climáticas. Muitos portavam camisetas com mensagens políticas e levantaram bandeiras com frases como “Nossa terra não está à venda”. A situação se intensificou após a Marcha Global de Saúde e Clima, quando parte dos participantes se dirigiu à entrada da Zona Azul, provocando a intervenção das autoridades, que formaram um cordão de segurança para bloquear o acesso.
O ocorrido gerou uma discussão significativa sobre a representação indígena na COP30 e a exploração de recursos naturais na Amazônia. Após os tumultos, os eventos programados para o final do segundo dia da conferência foram cancelados. A organização da Marcha Global de Saúde e Clima distanciou-se dos atos de violência, enfatizando que não estavam relacionados aos organizadores da marcha pacífica inicial.


