Ad imageAd image

Conflito entre Bope e CV gera polêmica no Rio de Janeiro

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

O tenente-coronel Marcelo Corbage, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), contradisse o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ao desmentir a alegação de que a estratégia conhecida como ‘muro do Bope’ visava encurralar traficantes e minimizar confrontos em áreas habitadas. Em depoimento ao Ministério Público, Corbage afirmou que não houve posicionamento prévio de policiais para emboscar criminosos na Serra da Misericórdia, como sugerido por Castro.

A declaração de Corbage contrasta com a justificação do governador para os recentes confrontos, que ocorreram em áreas de mata, onde foram encontrados vários corpos. Castro havia afirmado que a estratégia tinha como objetivo levar os criminosos para longe das comunidades, mas Corbage destacou que os criminosos se deslocaram de maneira organizada para preparar uma emboscada contra as forças de segurança. Essa troca de informações levanta questões críticas sobre a atuação da polícia e a segurança pública na região.

Além disso, a operação ‘muro do Bope’, que envolveu 60 dias de planejamento, foi realizada em um território dominado pelo crime organizado. O desenrolar dessa situação poderá influenciar as políticas de segurança no estado, especialmente em relação ao uso de táticas de combate ao tráfico de drogas. A falta de clareza nas declarações e a divergência entre as autoridades podem gerar desconfiança na população sobre a eficácia das medidas adotadas.

Compartilhe esta notícia