Ad imageAd image

Como usar o 13º salário sem cair em armadilhas financeiras

Camila Pires
Tempo: 1 min.

O início do pagamento do 13º salário, previsto para novembro, traz à economia brasileira uma injeção significativa de R$ 321,4 bilhões, beneficiando aproximadamente 92,2 milhões de trabalhadores. Especialistas em finanças alertam que, apesar da expectativa positiva, o consumo impulsivo e os altos juros podem transformar essa renda extra em um fardo financeiro.

A diretora adjunta do Procon-SP, Elaine da Cruz, destaca que, mesmo com a Selic mantida em 15% ao ano, o crédito continua caro, com taxas médias de empréstimos e cheque especial elevadas. Para evitar endividamentos, especialistas recomendam que os consumidores priorizem o pagamento de dívidas existentes, especialmente aquelas com juros altos, em vez de realizar novas compras. Além disso, o professor Ahmed Khatib enfatiza a importância de enxergar o 13º como parte do orçamento anual, e não como um bônus inesperado.

A utilização consciente do 13º salário pode ser decisiva para um começo de ano mais tranquilo financeiramente. Com planejamento, é possível transformar essa quantia em uma ferramenta de alívio e não em uma armadilha. Assim, a união entre inteligência emocional e decisões financeiras racionais será essencial para evitar complicações futuras e garantir um equilíbrio saudável nas contas.

Compartilhe esta notícia