A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) teve apenas duas reuniões realizadas em 2025, uma situação que levanta preocupações sobre sua eficácia. O grupo, composto por 11 membros, frequentemente não consegue reunir o mínimo necessário de seis integrantes para iniciar as discussões, que deveriam ocorrer a cada quinze dias. Essa falta de quórum atrasa a análise de projetos, como o Projeto Antifacção, que será relatado pelo secretário licenciado Guilherme Derrite.
Além das dificuldades de reunião, a comissão deixou de questionar a gestão de Derrite, que se licenciou para relatar o projeto federal na Câmara dos Deputados. A situação é agravada por críticas de deputados que apontam a ausência de conteúdo relevante nas discussões, sugerindo que as reuniões estão sendo utilizadas para aprovações de notas de repúdio e aplausos, em vez de abordar questões significativas de segurança pública. A insatisfação é evidente, com membros da comissão expressando frustração com a falta de comprometimento de alguns colegas.
Enquanto a comissão se debate com a falta de quórum, outras comissões da Alesp também enfrentam dificuldades semelhantes, refletindo um desprestígio em relação às matérias do Legislativo. A escassez de reuniões e a falta de projetos significativos levantam questões sobre a prioridade dada à segurança pública no estado. Com um número crescente de itens acumulados na pauta, a situação pode exigir uma reavaliação das práticas e do comprometimento dos membros da comissão para garantir que as necessidades da população sejam atendidas.


