A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) enfrentou uma significativa falta de quórum na comissão de Segurança Pública, que só conseguiu realizar duas reuniões em 2025. O deputado Guilherme Derrite, que se licenciou do cargo de secretário de Segurança Pública para relatar o Projeto Antifacção na Câmara dos Deputados, deveria comparecer à Alesp a cada seis meses, mas a comissão não conseguiu reunir o mínimo de integrantes necessário para as discussões.
A situação gerou atrasos no encaminhamento de projetos e impediu que a comissão questionasse a gestão de Derrite. A falta de reuniões é vista como um reflexo da desorganização e da polarização política, com opositores acusando a base governista de boicotar as discussões sobre segurança pública, um tema de alta relevância para a população.
A ausência de quórum não apenas prejudica a dinâmica da comissão, mas também levanta questões sobre a capacidade do governo em lidar com a segurança pública. Com o crescimento das demandas sociais por melhorias nessa área, a falta de atividade legislativa pode comprometer a implementação de políticas eficazes e a transparência na gestão pública.


