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Comissão da Alesp enfrenta crise de quórum enquanto Derrite se destaca em Brasília

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) está enfrentando dificuldades significativas, tendo realizado apenas duas reuniões em 2025. A falta de quórum, necessária para a abertura das discussões, tem sido um desafio constante, com a comissão não conseguindo reunir o mínimo de seis dos onze integrantes. Essa situação impede o debate sobre projetos importantes e a fiscalização da gestão do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, que se licenciou para atuar na Câmara dos Deputados.

Derrite, que relatou o Projeto Antifacção do governo federal, deveria comparecer à Alesp a cada seis meses para prestar contas, mas a comissão não tem conseguido se reunir adequadamente. As reuniões que ocorreram até agora foram marcadas por cancelamentos e a falta de participação, levando a questionamentos sobre a responsabilidade dos deputados e a eficácia da gestão em segurança pública. Deputados da oposição e da base governista têm trocado acusações sobre a responsabilidade pela falta de quórum, indicando uma tensão crescente entre os grupos políticos.

A crise na Alesp levanta sérias preocupações sobre a representatividade e a capacidade do Legislativo de responder às necessidades da sociedade em relação à segurança pública. Com a população clamando por soluções efetivas, é fundamental que a comissão encontre formas de reverter essa situação e garantir uma gestão mais eficaz dos assuntos de segurança. A continuidade dessa falta de engajamento legislativo pode comprometer a implementação de políticas públicas essenciais em um momento crítico para a segurança no estado.

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