Os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) somam quase R$ 100 bilhões em patrimônio, de acordo com um estudo da consultoria Elos Ayta publicado em 5 de novembro de 2025. Esses instrumentos financeiros, apesar de alguns casos pontuais de perdas, têm se mostrado uma alternativa viável para investidores que buscam diversificação, facilitando o acesso a ativos globais sem sair do Brasil.
Os COEs possibilitam investimentos em moedas estrangeiras, ações de empresas internacionais e commodities, atraindo um público mais amplo. A regulamentação recente, com a Resolução CMN nº 5.166, de agosto de 2024, formalizou a divisão entre COEs de Risco de Mercado e de Risco de Crédito, ampliando as opções disponíveis. Essa flexibilidade permite que os investidores montem carteiras ajustadas ao seu perfil e objetivos financeiros, embora a maioria dos COEs seja voltada para o longo prazo.
Entretanto, é importante que os investidores estejam cientes dos riscos associados aos COEs, especialmente os de Risco de Crédito, que não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito. A tributação segue as alíquotas regressivas da renda fixa, variando entre 22,5% e 15%. Apesar das proteções, a falta de liquidez antes do vencimento e o potencial impacto da inflação sobre os retornos requerem uma análise cuidadosa antes da alocação de recursos.

