Os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) crescem e somam quase R$ 100 bilhões em patrimônio, conforme estudo da consultoria Elos Ayta, publicado em 5 de novembro de 2025. Esse crescimento ocorre mesmo com a presença de riscos pontuais, demonstrando a popularidade crescente desse instrumento financeiro entre os investidores brasileiros. Os COEs oferecem acesso a ativos globais, permitindo que os investidores diversifiquem suas carteiras sem sair do Brasil.
Os COEs são considerados uma solução eficaz para diversificação, uma vez que possibilitam investimentos em moedas estrangeiras, ações de empresas internacionais e até commodities. A introdução da Resolução CMN nº 5.166, em agosto de 2024, formalizou a divisão entre COEs de Risco de Mercado e de Risco de Crédito, ampliando as opções disponíveis para os investidores. Essa evolução reflete um ambiente de juros elevados e a necessidade de estratégias diversificadas.
Contudo, os investidores devem estar cientes dos riscos envolvidos, especialmente em relação à liquidez e à tributação. Mesmo com a proteção contra perdas nominais em muitos COEs de Risco de Mercado, a exposição ao risco de crédito é uma preocupação, especialmente com os COEs de Risco de Crédito. Portanto, é recomendável que os COEs sejam usados como parte de uma estratégia de investimento de longo prazo, garantindo que os recursos alocados não sejam necessários no dia a dia.

