O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro estão unindo forças em uma campanha contra o narcoterrorismo no Brasil. Em declarações recentes, Castro destacou a necessidade de apoio internacional, especialmente dos Estados Unidos, para classificar o Comando Vermelho como uma organização terrorista, levantando preocupações sobre a segurança nacional. Essa articulação ocorre em meio a uma operação policial que resultou em diversas mortes no complexo do Alemão, evidenciando a gravidade do problema.
A estratégia de Castro inclui uma análise enviada ao governo Trump, na qual argumenta que a brutalidade e a transnacionalidade do Comando Vermelho justificam sua inclusão em listas de sanções americanas. Essa movimentação, no entanto, enfrenta resistência do governo Lula, que teme que tal classificação possa desencadear sanções contra instituições brasileiras e abrir caminho para uma intervenção mais direta dos EUA em assuntos internos do Brasil, similar ao que acontece na Venezuela.
As ações de Castro e Bolsonaro não apenas refletem uma luta contra o crime organizado, mas também uma tentativa de influenciar o cenário político brasileiro em vista das eleições de 2026. Com a perspectiva de uma possível sanção internacional, o apoio de governadores de direita ao

