Pesquisadores descobriram a maior teia de aranha do mundo em uma caverna na fronteira entre a Albânia e a Grécia. A teia, que cobre uma área de 106 metros quadrados, abriga 111 mil aranhas de duas espécies que aprenderam a viver em harmonia em condições extremas, onde a luz solar e o oxigênio são inexistentes.
A descoberta, liderada por um biólogo da Universidade Sapientia da Transilvânia, foi publicada na revista Subterranean Biology. A colônia é composta principalmente por tecelãs-de-funil e aranhas de espécies que costumam viver isoladas, revelando um fenômeno de convivência inesperada em um ambiente saturado de gás sulfídrico. Os pesquisadores destacam a importância de proteger a Caverna de Enxofre diante de potenciais riscos de exploração mineral.
O estudo não apenas documenta a coexistência dessas aranhas, mas também sugere que a caverna pode ter funcionado como um refúgio ecológico por séculos. A equipe de cientistas de dez países planeja continuar suas investigações sobre a estabilidade desse ecossistema subterrâneo, ressaltando a necessidade de preservação do local diante de ameaças externas.

