Christiana Figueres, reconhecida como uma das principais arquitetas do Acordo de Paris, destacou a relevância da meditação na luta contra a mudança climática durante a COP30, realizada em Belém. A costarriquenha, que lidera iniciativas climáticas há quatro décadas, apontou que a prática pode ajudar a fortalecer a resiliência pessoal dos negociadores, em um momento em que o multilateralismo enfrenta desafios significativos.
Figueres, que teve um papel crucial na elaboração do histórico acordo de 2015, enfatizou que muitos jovens se sentem ansiosos em razão das mudanças climáticas e, por isso, ela propõe a meditação como uma ferramenta para aumentar a saúde mental e a resiliência. Em sua experiência, a prática não só proporciona um momento de tranquilidade, mas também melhora a capacidade de negociação, essencial em cúpulas como a COP30.
A arquiteta do Acordo de Paris acredita que, ao se concentrar na realidade econômica das tecnologias limpas, os países podem avançar significativamente contra a crise climática. Figueres observa que, apesar dos desafios políticos, o progresso das tecnologias sustentáveis é inegável e deve ser a prioridade nas discussões futuras sobre o clima.


