Em outubro, os bancos chineses reportaram a liberação de apenas 220 bilhões de yuans em novos empréstimos, um valor muito abaixo do esperado. O dado, divulgado pelo Banco Popular da China (PBoC) em 13 de novembro, reflete uma demanda por crédito que continua fraca na segunda maior economia do mundo. Em setembro, os empréstimos haviam atingido 1,29 trilhão de yuans, evidenciando uma queda acentuada.
Além da redução nos novos empréstimos, o financiamento social total também apresentou uma diminuição significativa, caindo para 810 bilhões de yuans em outubro, comparado a 3,53 trilhões de yuans no mês anterior. Esta tendência negativa é um indicativo das dificuldades enfrentadas pela economia chinesa, que vem se esforçando para estimular o crescimento em meio a incertezas globais e desafios internos. Os analistas consultados esperavam uma emissão maior, o que ressalta a preocupação com a recuperação econômica.
As implicações dessa queda nos empréstimos podem ser profundas, afetando não apenas o setor financeiro, mas também a expansão das empresas e o consumo no país. Com a base monetária (M2) apresentando um crescimento anual de 8,2%, ligeiramente abaixo das projeções, o cenário sugere que as autoridades chinesas podem precisar implementar medidas adicionais para reverter essa desaceleração. A continuidade dessa tendência poderá impactar as expectativas de crescimento para a economia chinesa nos próximos meses.

