Em 3 de novembro, o governo chinês refutou as alegações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que estaria realizando testes nucleares secretos. A declaração foi emitida em resposta a uma entrevista do republicano ao programa ’60 Minutes’, onde ele insinuou que tanto a Rússia quanto a China estariam violando tratados internacionais de não proliferação por meio de experimentos nucleares subterrâneos.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, destacou que o país adota uma política de desenvolvimento pacífico e uma estratégia de autodefesa nuclear, comprometendo-se a não ser o primeiro a usar armamento nuclear. Mao também reafirmou a importância da moratória sobre testes nucleares e a disposição da China em colaborar para garantir a implementação do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT).
Mao Ning enfatizou que é crucial que os Estados Unidos cumpram suas obrigações no âmbito do CTBT, promovendo medidas concretas para respeitar os acordos de desarmamento. A porta-voz argumentou que a manutenção do equilíbrio estratégico e da estabilidade global depende da ação conjunta de todas as potências nucleares, visando a paz e a segurança internacional.