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China nega acusações de Trump sobre testes nucleares secretos

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

No dia 3 de novembro, a China refutou as alegações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acusou o país de realizar testes nucleares secretos. Durante uma entrevista ao programa “60 Minutes”, Trump afirmou que tanto a China quanto a Rússia estariam realizando ensaios ocultos, o que, segundo ele, configuraria uma violação de tratados internacionais de não proliferação de armas nucleares.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Mao Ning, respondeu às acusações enfatizando que a China mantém uma política de não ser a primeira a usar armas nucleares e que cumpre seu compromisso de suspender testes nucleares. As declarações de Trump surgem em um contexto de crescente tensão internacional, especialmente após a Rússia ter anunciado o teste de novos mísseis nucleares e a inclusão da Coreia do Norte na lista de nações que realizam testes.

As alegações de Trump e a resposta da China refletem um clima de desconfiança nas relações entre potências nucleares. A recusa da China em realizar testes nucleares desde 1996 e a Rússia desde 1990 indicam que, apesar das tensões, as grandes potências têm buscado evitar a escalada de um conflito nuclear aberto. O desdobramento dessas acusações pode impactar negociações futuras sobre armamentos e estabilidade global.

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