No último domingo, a China enviou sua guarda costeira para realizar patrulhas nas águas das ilhas Senkaku, que são administradas pelo Japão, mas também reivindicadas por Pequim como as ilhas Diaoyu. A iniciativa ocorre em um contexto de crescente tensão, impulsionada por comentários da primeira-ministra japonesa, que indicou a possibilidade de uma resposta militar a uma invasão de Taiwan.
As operações da guarda costeira chinesa, acompanhadas de drones militares sobre território japonês, são vistas como uma escalada nas disputas territoriais entre os dois países. O governo japonês expressou preocupação com a movimentação militar da China, que intensifica a complexa dinâmica de segurança na região asiática, especialmente em relação à Taiwan.
Esse aumento de atividades militares pode ter implicações significativas para a segurança regional e para as relações entre Japão e China. Especialistas alertam que a situação requer monitoramento contínuo, já que ações adicionais podem resultar em confrontos diretos ou em uma resposta mais contundente do Japão, alterando o equilíbrio de forças no Pacífico.