A China prorrogou sua investigação sobre as importações de carne bovina, estendendo o prazo até 26 de janeiro de 2026. O Ministério do Comércio justificou a decisão pela complexidade do caso, oferecendo aos fornecedores uma suspensão temporária das possíveis restrições comerciais. Esta é a segunda prorrogação desde o início da investigação em dezembro do ano passado.
A indústria de carne bovina na China enfrenta um cenário de excesso de oferta, enquanto a demanda global por carne diminui. Em agosto, o ministério já havia ampliado a revisão por três meses, e as medidas comerciais que possam ser impostas afetarão grandes fornecedores, como Brasil, Argentina e Austrália. Em 2024, a China importou um recorde de 2,87 milhões de toneladas métricas de carne bovina, mas as importações de janeiro a outubro de 2025 mostraram um aumento modesto de apenas 3,6% em relação ao ano anterior.
As implicações dessa investigação prolongada podem ser significativas para os mercados de carne bovina mundial, especialmente para os países que dependem fortemente das exportações para a China. Caso a investigação resulte em restrições, isso poderia impactar a economia de várias nações produtoras. Assim, o setor agrícola global permanece atento ao desenrolar deste caso e suas possíveis consequências futuras.

