Uma nova análise realizada pelo Guardian e pela Carbon Brief revelou que apenas 20% dos fundos destinados ao combate ao aquecimento global foram alocados para os 44 países mais pobres. A pesquisa destacou que na lista de beneficiários estão a China e nações ricas em petróleo, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, que receberam quantias consideráveis de financiamento. Esses dados foram extraídos de submissões não relatadas anteriormente à ONU, além de informações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O estudo lança luz sobre a alocação de bilhões de dólares em recursos públicos para o combate às mudanças climáticas, evidenciando a necessidade de uma distribuição mais justa e efetiva do financiamento. A concentração de recursos em países com economias robustas levanta preocupações sobre a eficácia das estratégias globais de combate ao aquecimento global, especialmente quando os países mais vulneráveis enfrentam os impactos mais severos das mudanças climáticas.
Os desdobramentos dessa análise podem influenciar as discussões em fóruns internacionais sobre financiamento climático, exigindo que os doadores reconsiderem suas prioridades e abordagens. A pressão por uma distribuição mais equitativa pode crescer à medida que a comunidade internacional se mobiliza para enfrentar a crise climática, destacando a importância de apoiar aqueles que mais precisam para garantir um futuro sustentável para todos.